Víbora
Como a víbora gerado,

Este amor amaldiçoado
Que à nascença o espedaçou.
Para ele nascer morri;
E em meu cadáver nutrido,
Foi a vida que eu perdi
A vida que tem vivido.
GARRETT, Almeida
Análise Interna: O tema do poema é o amor amaldiçoado.
Desenvolvimento do tema/assunto: no poema "Víbora", o sujeito poético exprime a revolta contra o poder avassalador da paixão. O amor amaldiçoado pelo "eu" lírico exprime-se pela antítese vida /morte ("Para ele nascer morri").
Estrutura interna: o poema poderá dividir-se em duas partes lógicas. O primeiro momento corresponde à primeira quadra, na qual o "eu" lírico refere a desilusão provocada pelo amor que, desde o início, despedaçou o seu coração. Saliente-se o recurso a vocábulos de conotação negativa a sugerir esta ideia: "víbora"; a"maldiçoado" e "despedaçado".
A segunda estrofe indica as consequências nefastas do amor, que provocou a "morte" do sujeito poético, e onde o "sentido encantado" que se pode observar noutros poemas de Garrett desaparece, pelo que podemos dizer que é a segunda parte do poema. O tom hiperbólico "Para ele nascer morri" intensifica a ideia de sofrimento e de amargura.
Desenvolvimento do tema/assunto: no poema "Víbora", o sujeito poético exprime a revolta contra o poder avassalador da paixão. O amor amaldiçoado pelo "eu" lírico exprime-se pela antítese vida /morte ("Para ele nascer morri").
Estrutura interna: o poema poderá dividir-se em duas partes lógicas. O primeiro momento corresponde à primeira quadra, na qual o "eu" lírico refere a desilusão provocada pelo amor que, desde o início, despedaçou o seu coração. Saliente-se o recurso a vocábulos de conotação negativa a sugerir esta ideia: "víbora"; a"maldiçoado" e "despedaçado".
A segunda estrofe indica as consequências nefastas do amor, que provocou a "morte" do sujeito poético, e onde o "sentido encantado" que se pode observar noutros poemas de Garrett desaparece, pelo que podemos dizer que é a segunda parte do poema. O tom hiperbólico "Para ele nascer morri" intensifica a ideia de sofrimento e de amargura.
Análise Externa: Este poema apresenta duas quadras, cujos versos são constituídos por 8 e 7 sílabas métricas (ex: "Co|mo a |ví|bo|ra| ge|ra| (do),/
No |co|ra|ção| se| for|mou ); o esquema rimático é abab/caca, sendo a rima cruzada.
No |co|ra|ção| se| for|mou ); o esquema rimático é abab/caca, sendo a rima cruzada.
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