quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

EXPRESSÃO ESCRITA

   O meu estimado Mestre de Avis pediu-me para espalhar a notícia que ele, filho de D.Pedro estava a tentar ser morto pelo Conde Joham Fernandez. Então, assim o fiz, gritando o mais alto que conseguia, essa mesma notícia. Todos se apressaram  a ir para o Paço para ver assim que ouviram que o Conde tinha sido assassinado. Eu continuava gritando que matavam o Mestre, até que cheguei a casa de Álvaro Pais. As pessoas começaram a sair e a falar umas com as outras e Álvaro Pais saiu a cavalo com todos os seus aliados, gritando para ajudarem o filho do Rei D.Pedro, D João Mestre de Avis e assim fazia eu.
  À medida que continuávamos a gritar pela cidade as pessoas falavam que sendo o filho do Rei D.Pedro este seria o próximo marido da Rainha, e consequentemente, Rei. Por esta causa todos ergueram as suas armas e seguiram para o Paço para ver quem queria matar o Mestre de Avis.
  Com cada vez menos gente na rua, nas suas casas, deixou de ter sentido andar a correr às voltas pela cidade. Então aproveitei e fui descansar um pouco. Depois de descansar, como é óbvio fui para o Paço, no entanto durante o caminho fiquei muito surpreendido por tanta gente, quase toda a cidade ter ido ao Paço para pelo menos ir ver o que se passava e se era ou não verdade. Continuei o meu caminho até chegar ao Paço, onde vi o Mestre a ser aceite pelo povo.
258 palavras

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Fernão Lopes

Fernão Lopes (nasceu entre 1380 e 1890 em Lisboa e pereceu também em Lisboa por cerca do ano de 1460) foi guarda mor da Torre de Tombo, tabelião geral do reino e cronista de todo o reino de Portugal, e ate antes de ser considerado reino.